As temperaturas mais elevadas levam a que os alimentos se estraguem mais facilmente, precipitando para a ocorrência de intoxicações alimentares, observadas sobretudo nas crianças.
Alimentos que devam ser armazenados no frio, mesmo se transportados em malas térmicas, exigem mais cuidados e supervisão: ovos, iogurtes, leite, refeições com marisco ou alimentos crus. Para a praia, o ideal é levar pão, bolachas, fruta (preferencialmente ainda com casca), e alimentos secos, que devem, contudo, ficar resguardados do sol.
Com frequência, os grandes responsáveis pelas intoxicações alimentares são as bactérias (no caso dos ovos e derivados, peixe, carne e marisco); os parasitas relativamente à contaminação da água e as toxinas (bactérias que não atuam diretamente por elas, mas pelas toxinas que produzem, o caso dos enlatados estragados ou fora de validade).
Apesar desta variedade, os sintomas são habitualmente comuns: dor abdominal, cólicas, vómitos e diarreia, podendo em algumas situações, também surgir febre.
Nesta altura, o reforço da hidratação é essencial e, a par de uma dieta ligeira e fracionada, devem evitar-se as gorduras.
Contudo, se os sintomas não diminuírem ao fim de dois dias, a consulta médica deve ser procurada, sobretudo para crianças até ao 1º ano de vida, que apresentem prostração, língua seca ou olhos encovados.
24 de Agosto de 2020